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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Tático que virou Tatico! Só um besteirol para desopilar...


 Quem conhece o José Tatico??? O povo de Brasília o conhece demais! Ele foi razoavelmente bem votado, pois deu (e creio que dará muitas ainda)festas na campanha eleitoral(com muito cantor sertanejo e cerveja), cestas básicas, carnes pra churrascos particulares... Enfim, ele é dono de uma rede de supermercados por nome TATICO e foi condenado diversas vezes por sonegação previdenciária e outras coisinhas. Mas meu alvo não é ele, e sim uma colega pra quem dei carona esses dias...

Estava eu compenetrada no trânsito caótico das 18 horas bem no centro de Taguatinga quando a minha colega sai com uma pra lá de cabulosa:

-Nossa mais o Tatico está com tudo heim?

-Porque diz isso?? Num acho não...

-O safado até carro da polícia tem, olha aí!

Eu olhei... Sem querer cocei a nuca e o alto da cabeça (Faço isso quando fico sem saber o que dizer). Ela estava apontando uma VIATURA DO COMANDO TÁTICO! Acho que ela não enxergou o acento!

Fiz cara de pouco caso e disfarcei “tipo assim, nem percebi o lapso” e expliquei:

- Ah, mas essa viatura é de Operação Especial da Polícia Civil e não tem nada a ver com o Tatico deputado não.

Senti que ela corou... Era o mínimo que podia fazer!  Quem manda ficar com o José Tatico na cabeça???
                                               Marly Bastos

sábado, 28 de janeiro de 2012

A SOLIDÃO VIRTUAL


                As possibilidades tecnológicas alteram e transformam nossa sociabilidade. Tudo é modificado pela rapidez da comunicação virtual, transmutando nossas experiências, avançando nosso pensamento, alterando nossas relações pessoais, afetivas e profissionais. Há um choque entre gerações quando se fala nessas tecnologias de comunicação, pois vivemos uma mudança cultural muito rápida e com certeza e nela há ganhos, mas também há perdas, pois o uso da internet suscitou imensas esperanças e uma gama de previsões pessimistas. Uma dessas previsões é o isolamento do homem socialmente.

                É notório que a internet promove democracia, troca, educação, sociabilidade, tolerância, e isso tudo em tempo record. Todavia a internet faz as pessoas perderem contato com seu ambiente social, já que muitos abandonam a comunicação tradicional e até trabalham mais em casa do que no ambiente dito “de trabalho” ou em cooperação. Ela dá ao indivíduo a sensação de ubiqüidade, pois ele está aqui e ao mesmo tempo interagindo com outros indivíduos por esse mundo todo. Podemos trocar informações instantaneamente e assincronamente.  Não há ausência de distancia, quando se fala de tempo e espaço, mas não podemos dizer o mesmo quando a distancia é física, humana, social. A essa distância o sujeito se propõe e se lança sem notar, ao usar o recurso que ao mesmo tempo em que o aproxima de um mundo de informações e pessoas virtuais, o distancia do mundo em que vive e das pessoas que são sua família, amigos e colegas.

                O prejuízo que traz o uso da internet reside na finalidade do seu uso, quando o sujeito faz suas palavras servas da imagem pluralizada tentando enganar o real. Sacrificar as palavras, que é a arma mais poderosa do ser humano e a interlocução com o semelhante em função de imagens, dos jogos, das soluções prontas, das cópias, de distração solitária e conversas que flui horas com alguém que está a centenas ou milhares de quilômetros (e fica dias sem falar direito com as pessoas que estão à sua volta). Enfim, o prejuízo é quando o sujeito se isola, confina  e emudece para com os outros sujeitos à sua volta, personalizando o seu computador como melhor amigo e companhia.

                Ao buscar a internet para fugir da solidão, acaba-se mais só ainda... Diante das dificuldades de relacionamentos, medo de não ser aceito e insegurança, as pessoas buscam companhia na virtualidade se tornando escravo dela. A internet por dar uma sensação de refúgio, conforto, integração e anonimato. Ela vicia! Só que o objeto buscado (conforto, amizade, segurança, empatia grupal, companhia...) é virtual e isso causa com o tempo frustrações que podem levar a doenças e distúrbios psicológicos.

                O sujeito ao trocar o mundo real pelo virtual confunde o valor de uso pelo valor de gozo, fazendo da internet sua companhia ideal, retirando dela sua satisfação pessoal em detrimento da satisfação com o conjugue, com os filhos, com a família, com os amigos e até com Deus. Dessa forma, ao fazer a troca do que é verdadeiramente humano pela “Dama maior da tecnologia virtual” acaba ficando solitário em meia a uma multidão.
                                                                    Marly Bastos

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FALTA-ME A SAUDADE



Faz-me  falta a poesia que você tem no olhar.
Suspiro pelos teus lábios de onde arrancava meu poema,
E de onde teu sorriso era o meu predileto tema...
Entre rabiscos crio um soneto para o abraço definitivo que não te dei...
E me pesa o tempo, que não me perdi em você.

Minha inspiração fluía, nos teus gestos simples e cativantes,
Daquele olhar “tipo assim” cobiçante!
Do sorriso maroto,  e sério nas intenções!
Saudade, da saudade que me invadia o peito na tua ausência...
Queria amar de novo, aquele amor que me foi um dia...

Queria as mesmas palavras de ternura tão ausentadas!
Queria  divagar nos  sonhos que acordados  tivemos...
Todavia, a rima da tua presença tem-se feito tardia,
E haverá um tempo em que não declamarei mais a tua falta,
E  não te chorarei mais em meus versos
E no estribilho do tempo, não te amarei como agora...
Marly Bastos

sábado, 21 de janeiro de 2012

TEXTO DA VAN PARA MIM! ADOREI!!!!!!



Gente, a Van do blog Retalhos do que sou http://retalhosdoquesou.blogspot.com/, a partir de uma postagem em que ela pediu que a pessoa se definisse com uma palavra, ela fez um texto falando de cada amigo... Isso foi realmente lindo da parte dela e muito trabalhoso com certeza. Vanzinha, de coração ficou lindo o texto!

Marly Bastos, sua palavra é Bom Humor, blog Palavras ao Bel Prazer

Marly é uma pessoa de um bom humor admirável, tem textos que ela posta que leio quase sem fôlego de tanto rir, são experiências de sua infância e outros momentos de sua vida. Em seu blog ela escreve também poemas intensos, sensuais ou doloridos expressando seu momento de vida, é uma poetisa e contistas das mais talentosas e sensíveis, sua expressão é rica. Lá fica muito claro a forma de ver a vida desta moça linda, mãe, que mais parece irmã de seus filhos. Além de ser uma mãe jovem, tem a cabeça boa, aberta, escreve tão emocionada que nos faz perder o fôlego de rir em alguns textos e,  em outros dá tanta profundidade ao que diz que faz nosso rosto molhar ao lê-la, já chorei lendo texto seu. Outro traço da personalidade da Marly que me encanta é a maturidade. Maturidade nada tem a ver com a idade e sim com a forma como a pessoa processa as experiências vividas, de como ela as usa para o entendimento, Marly sabe que felicidade nada nem ninguém vem nos trazer, somos nós que a proporcionamos a nós e isto a faz ser uma mulher forte, vejo nela dois traços em comum com os meus, o bom humor e o não se abater mais do que o necessário para compreender os tropeços ou fatalidades a que estamos sujeitos, ela sabe  que tem de acordar todos os dias e fabricar a própria felicidade, se quiser senti-la.
Van - Retalhos do que sou (http://retalhosdoquesou.blogspot.com/)


ps: Amigos por estar viajando, eu não tenho conseguido comentar muito, por causa do tempo e da conexão que leva horas pra abrir páginas. Mas estou lendo as postagens mesmo que atrasada. Beijokas doces para todos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AO SEU BEL PRAZER


Tudo ao meu olhar mental se descortina...
Sonho que me levas por um caminho lento
Ora água rasa, ora mar turbulento...
Brinca comigo num cativo e livre chamamento
Meu nome é Mar (ly), meu corpo é praia,
Aonde a brisa vem correr
E nas minhas ondas, vagas ao teu bel prazer...
És ida e regresso sem fim...
Com longas mãos me abraça e solta,
Arranca-me de mim - Deixa-me em revolta,
Turbulência, agito, calma e sossego, sou eu assim...
 ... Imensa, latente, imprudente...
Quando me abandonas, quebro na praia
Que triste! Teu abraço, ausente!
Teu abandono, enorme sombra escura!
Sonho embaladO, em uma realidade que tortura.

                                                        Marly Bastos
                                                     

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DAS AUSÊNCIAS


A alma sorve a saudade,
De coisas que ficou no tempo, sem idade.
Das essências daqueles beijos... Tão beijados.
Que inquietamentos nos meus lábios deixados!
Meu corpo açoitado pela ausência dos teus braços;
Que frio na minha pele. Por que fugiu de mim teus abraços?

Renúncias... Dissabores!
Quero da tua presença os sabores,
A onda doce de ternura que minha lembrança fomenta
Aquele toque suave dos teus dedos. Saudade atormenta.

Minha alma chora, meu corpo geme.
No veludo negro da madrugada, o desejo treme,
A solidão não percebe que estou numa profunda dor
Pela ausência de mim, pela presença do rancor.
E o espaço tão denso de nada, me faz flutuar,
Tudo querendo e sem nada pensar.
Nos sonhos alados minha lembrança desatina
Nas asas da saudade, sou uma peregrina.
Marly Bastos




sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SR SAMU el?


         Eram 10:40 da noite e eu já me preparava para mergulhar nos lençóis, quando a campainha tocou. Fui atender e um rapaz esbaforido pergunta:
         - O seu Samuel está?
         -Não mora nenhum Samuel aqui não moço, deve ter errado de apartamento.
         -Aqui não é o 08- A?
         -Sim é mas, não mora nenhum Samuel...
         -Olha eu sou neto da dona Genoveva aqui do lado, ela está passando mal e pediu pra eu vir aqui chamar o Samuel.
         -Dona Genoveva está passando mal?? Meu Deus, preciso chamar o SAMU pra ela!
         -Ahh foi esse mesmo que ela pediu pra eu vim aqui chamar!
         -Desculpe então, é que tinha entendido Samuel.
          -É que não gosto de chamar as pessoas por apelido e ainda mais se eu não conhecer. O Samu é médico é??
        -Ai!!! Peraí moço, deixa eu chamar a emergência pra cuidar da sua avó. Peguei o telefone e chamei o SAMU. E depois acalmei o rapaz dizendo:
         -Olha logo o SAMU estará aqui pra levar dona Genoveva, é melhor ir ficar com ela. Se precisar é só chamar.
          -O seu Samu vai levar minha avó pra onde? Você não respondeu, ele é médico?
       Juro que se não fosse meio tenso o momento, eu teria rido até rolar.Ele quer resposta... Então tá!
         - SAMU significa “Serviço de Atendimento Móvel de Urgência” e a dona Genoveva pediu pra você vir aqui para chamar a ambulância por telefone...Quando ela precisa eu sempre chamo o SAMU pra ela. Qualquer coisa é só chamar viu?
         O rapaz estava roxão (ou roxinho) de vergonha por causa do equívoco, acho que ele deve ser do interior... E eu estava roxa de vontade de rir, quase fechei a porta na cara dele!
         O SAMU chegou mais rápido do que de costume e dona Genoveva foi levada para o hospital. Ela está bem, obrigada!
                                                                  Marly Bastos
PS: O texto está todo desestruturado nos parágrafos, mas não consegui arrumar. O editor do blog é mais teimoso do que eu.

domingo, 8 de janeiro de 2012

IMENSIDÃO DE SENTIMENTOS


Não fique triste, eu te dou colo e calma...
Essa sua presença ausente enceta e jorra na alma,
Uma saudade abalizada, infrene e abstrata,
Sentimento invasor e sutil que o dilapidado coração maltrata.

Cativou-me, mesmo sabendo-te prisioneiro em outro enlaço
E o tenho escondido no âmago... Ocupa tanto espaço...
Imensidão de sentimentos: Paraíso e mar revoltoso em mim
Volte os seus olhos para quem quer ser teu refúgio enfim!
Deixa-te contagiar pela minha razão que soluça,
Por esse meu querer que  sobre o ilusório debruça!

Deixe-me ser tua canção de ninar,
Quem sabe teu doce despertar?
Quero ser assim suave e perto...
Não como me sinto: uma estrela no infinito deserto.

Minhas juras de amor se perdem em meus ecos profundos,
Calados, vazios, prisioneiros de um silêncio infecundo,
Que fortalece em mim uma convicção:
Há em ti um amor(meu?) contido e bem guardado no coração...
Íntimo e arredio, assim te tornas...
Em que contraste te fazes composto?

Sei apenas, que trazes o vigor das coisas raras,
E da fruta saborosa tem gosto...

Marly Bastos

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

QUANTO VALE?


Quanto vale à pena se enclausurar, tornar-se uma fonte seca
e se por acaso jorra alguma água, tem sabor amargo,
por causa de uma desilusão (des) amorosa?
Na maioria das vezes, sofre-se por querer sofrer,
por ainda querer se alimentar de seios estéreis,
e não querer renunciar ao que já nem tem!
Apega-se ao desapego e forma nele seu aconchego...
Há um tempo para tudo se apagar, para as coisas se ajeitarem,
mas precisa-se soltar as amarras, liberar o perdão... 
Liberar o que já não te pertence: O coração do outro!
Prende-se. sem querer querendo o que já se foi!
É como se abrisse a gaiola, deixasse o pássaro livre
e no momento seguinte se arrependesse, fecha depressa a porta
e fica sonhando que o pássaro ainda está ali dentro. Mas ele já voou...
Por melhor que seja o relacionamento,
quando acaba de um lado os sentimentos, quando se opta por outro destino,
já não vale a pena insistir, sofrer, e viver de poesia.
Poesia é coisa boa, mas é poesia e só alimenta a alma e não o corpo.
E esse sente a tristeza da solidão, e solidão dói demais!
Mas tem-se a opção de sair do casulo da desilusão e viver,
olhar para os lados, sentir outros perfumes, cobiçar outras flores.
Acredito que cada ser humano é único e especial,
seja pelo seu jeito de enxergar o mundo, ou de amar, ou de viver.
É incrível essa nossa diversidade, entre milhões e milhões somos únicos,
diferentes e semelhantes quanto homem.  Mas não somos insubstituíveis!!!
Às vezes ouvir isso machuca, mas basta olhar à sua volta e vai ver.
Sempre tem alguém que pode fazer igual ou melhor que a gente alguma tarefa,
ou pode amar mais, ou se entregar mais,ou ser mais eloqüente, ou... ou...
Bem, o relacionamento "miou"? Foi bom, enquanto foi bom!
 Depois disso são somente desencontros e mais nada.
Ahhhhh! Mas, foi tão intenso, gostoso e único... Pois é foi( é passado). 
Caia na real!
 Infelizmente a vida é assim, há atalhos nos quais nos perdemos, 
há estradas largas que parecem fáceis de trilhar, 
mas no fim dela está a cidade chamada Desengano.
Ahhh, solidão! Essa não começa no nosso leito meio vazio,
nem na casa silenciosa quando chegamos do trabalho,
nem no almoço de domingo sozinho.
Ela começa no nosso coração e é a falta de nós em nós mesmos...
Isso acontece quando amamos mais a outra pessoa
e esquecemos da nossa alma tão carente e ficamos assim,
ausente do nosso “self”.

E...
O mundo gira,
A lua continua a passear no céu
As estrelas brilham em noite escura,
O sol brinca toda tarde de esconder, lá longe
E a vida passa...

Marly Bastos